Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 91
Filtrar
1.
Contraception ; 104(4): 401-405, 2021 10.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34224695

RESUMO

OBJECTIVES: This paper aims to analyze usage rates for the emergency contraceptive pill (ECP) among women living in the city of São Paulo and their associated factors. STUDY DESIGN: A population based cross-sectional survey was conducted in 2015 with a probabilistic sample of 4,000 women aged 15 to 44 living in São Paulo, Brazil. Response rate for households was 75% and 77% for eligible women. Binary logistic regression models were used to describe the association between each outcome and selected variables. RESULTS: A total of 51.4% of women living in the city of São Paulo had used ECP at least once in their lifetime. Women under 35 were more likely to use ECP, as were those with more than 9 years of schooling, having at least one live birth, not cohabiting with a partner, with more than two lifetime sexual partners and as length of sexual life decreased. Among ECP users, 32.6% used it only once, 47.5% used it 2 to 4 times, and 19.9% used it 5 or more times. CONCLUSIONS: Our findings suggest that ECPs have been incorporated into the contraceptive method mix for many women as a fundamental strategy for regulating fertility. Particularly young women, unmarried women and those who have had more partners seem to take greater advantage of ECP to prevent pregnancy. IMPLICATIONS: Despite the high use rate, lower levels of schooling are associated with lower levels of ECP use. There is a need for both policies to reduce schooling inequities and strategies to improve women's knowledge of reproduction and contraception.


Assuntos
Anticoncepcionais Pós-Coito , Brasil , Anticoncepção , Comportamento Contraceptivo , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Gravidez
2.
Cien Saude Colet ; 25(12): 4803-4812, 2020 Dec.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-33295502

RESUMO

This paper aims to explore Journal Ciência & Saúde Coletiva's contributions to gender and health studies. Therefore, mapping was carried out through the SciELO platform, using the terms gender, man/men, woman/women, youth/youths, adolescent/adolescents. A total of 164 papers were selected, categorized by year of publication, type of study, population, topics addressed, and method. The analysis of the material shows the journal's contribution to proposing themes that favor analyses from the gender perspective. Some productions reflect the most current discussions. However, the paucity of works on gender in life cycles and the intersectional approach suggests that the journal's proactive posture should be maintained to encourage gender analysis in other topics than sexual and reproductive health, masculinities, and gender violence against women.


Este artigo tem como finalidade explorar as contribuições da C&SC para os estudos sobre gênero e saúde. Para tanto, foi realizado um mapeamento por meio da plataforma da revista no SciELO, utilizando os unitermos gênero, homem/homens, mulher/mulheres, jovem/jovens, adolescente/adolescentes. Foram selecionados 164 artigos, categorizados em função do ano de publicação, tipo de estudo, população estudada, temas abordados e método. A análise do material aponta a contribuição da revista ao propor temas que favorecem análises na perspectiva de gênero. Algumas produções traduzem discussões atuais. Entretanto, o pequeno número de artigos sobre gênero nos ciclos de vida e desde uma abordagem interseccional sugere que a postura proativa da revista deve ser mantida para estimular análises de gênero em outros temas que não a saúde sexual e reprodutiva, as masculinidades e a violência de gênero contra mulheres.


Assuntos
Masculinidade , Adolescente , Feminino , Humanos , Masculino
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(12): 4803-4812, Dec. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | Sec. Est. Saúde SP, Coleciona SUS, LILACS | ID: biblio-1142697

RESUMO

Resumo Este artigo tem como finalidade explorar as contribuições da C&SC para os estudos sobre gênero e saúde. Para tanto, foi realizado um mapeamento por meio da plataforma da revista no SciELO, utilizando os unitermos gênero, homem/homens, mulher/mulheres, jovem/jovens, adolescente/adolescentes. Foram selecionados 164 artigos, categorizados em função do ano de publicação, tipo de estudo, população estudada, temas abordados e método. A análise do material aponta a contribuição da revista ao propor temas que favorecem análises na perspectiva de gênero. Algumas produções traduzem discussões atuais. Entretanto, o pequeno número de artigos sobre gênero nos ciclos de vida e desde uma abordagem interseccional sugere que a postura proativa da revista deve ser mantida para estimular análises de gênero em outros temas que não a saúde sexual e reprodutiva, as masculinidades e a violência de gênero contra mulheres.


Abstract This paper aims to explore Journal Ciência & Saúde Coletiva's contributions to gender and health studies. Therefore, mapping was carried out through the SciELO platform, using the terms gender, man/men, woman/women, youth/youths, adolescent/adolescents. A total of 164 papers were selected, categorized by year of publication, type of study, population, topics addressed, and method. The analysis of the material shows the journal's contribution to proposing themes that favor analyses from the gender perspective. Some productions reflect the most current discussions. However, the paucity of works on gender in life cycles and the intersectional approach suggests that the journal's proactive posture should be maintained to encourage gender analysis in other topics than sexual and reproductive health, masculinities, and gender violence against women.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Masculinidade
4.
Cad Saude Publica ; 36(10): e00096919, 2020.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-33084831

RESUMO

Contraception is essential for women to be able to regulate their fertility, exercising a key dimension of reproductive rights. However, little is known about how women deal with this challenge in Brazil's largest city, São Paulo. To fill this gap, the population survey Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo was conducted with a probabilistic sample of 4,000 women 15 to 44 years of age living in this city in 2015. This article presents the prevalence of contraceptive practice and analyzes factors associated with lack of contraception use and with types of contraceptives. Prevalence of contraception was estimated for women with at least one heterosexual relation in the 12 months prior to the interview and who were not pregnant. Logistic regression was used to verify factors associated with lack of contraception use, and the CHAID model was used to identify associations with the types of contraceptives used. Prevalence of contraception was 84.8% (95%CI: 83.2-86.3). The most prevalent contraceptives were the pill and condoms. Factors associated with lack of contraceptive use were religion (Pentecostal), number of children (fewer than 3), not having used contraceptives in the first sexual relation, not having a partner, and not having had sex in the previous month. Number of children and woman's age were the first two levels of discrimination of the types of contraceptives used. Prevalence of contraception was high, but maintaining a concentration in two methods: historically, female sterilization and the pill prevailed, nowadays, the pill and condoms do. New hormonal contraceptives should be incorporated by the Brazilian Unified National Health System (SUS), besides promoting the use of long-acting methods such as IUDs.


A contracepção é fundamental para que as mulheres possam regular sua fecundidade, exercendo uma das dimensões dos direitos reprodutivos. No entanto, desconhecemos como elas enfrentam esse desafio na maior cidade do Brasil, São Paulo. Para preencher essa lacuna, o inquérito populacional Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo foi realizado junto a uma amostra probabilística de 4 mil mulheres com 15 a 44 anos de idade, residentes nessa cidade, em 2015. Neste artigo, apresenta-se a prevalência da prática contraceptiva, analisam-se os fatores associados ao não uso de contracepção e aos tipos de contraceptivos em uso. A prevalência da anticoncepção foi estimada para mulheres com, pelo menos, uma relação heterossexual nos 12 meses anteriores à entrevista e que não estavam grávidas. Regressão logística foi utilizada para verificar fatores associados ao não uso de contracepção, e o modelo CHAID, para identificar associações aos tipos de contraceptivo em uso. A prevalência da anticoncepção foi 84,8% (IC95%: 83,2-86,3). Os contraceptivos mais prevalentes foram pílula e preservativo masculino. Associaram-se ao não uso de anticoncepção, religião (Pentecostal), número de filhos (menos do que 3), não ter usado contraceptivo na primeira relação sexual, não ter parceiro e não ter tido relação sexual no mês anterior. O número de filhos tidos e a idade da mulher foram os dois primeiros níveis de discriminação dos tipos de contraceptivo utilizados. A prevalência da anticoncepção é alta, mas mantém-se a concentração em dois métodos: anteriormente, laqueadura e pílula, agora, pílula e preservativo masculino. É necessário incorporar novos contraceptivos hormonais no Sistema Único de Saúde (SUS) e promover o uso de métodos de longa duração como o DIU.


La contracepción es fundamental para que las mujeres puedan regular su fecundidad, ejerciendo una de las dimensiones de sus derechos reproductivos. No obstante, desconocemos cómo enfrentan este desafío en la mayor ciudad de Brasil, São Paulo. Para resolver esta cuestión, se realizó la encuesta poblacional Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo, mediante una muestra probabilística de 4 mil mujeres de 15 a 44 años de edad, residentes en esa ciudad en 2015. En este artículo se presenta la prevalencia de la práctica contraceptiva, se analizan los factores asociados con el no uso de métodos anticonceptivos, así como los tipos de contraceptivos en uso. La prevalencia de la anticoncepción se estimó en mujeres con por lo menos una relación heterosexual, en los 12 meses anteriores a la entrevista, y que no estaban embarazadas. Se utilizó la regresión logística para verificar factores asociados al no uso de contracepción y el modelo CHAID para identificar asociaciones respecto a los tipos de contraceptivo en uso. La prevalencia de la anticoncepción fue 84,8% (IC95%: 83,2-86,3). Los contraceptivos más prevalentes fueron la píldora y el condón. Se asociaron al no uso de anticonceptivos: religión (Pentecostal), número de hijos (menos de 3), no haber usado contraceptivo en la primera relación sexual, no tener pareja y no haber tenido relaciones sexuales durante el mes anterior. El número de hijos y la edad de la mujer fueron los dos primeros niveles de discriminación de los tipos de contraceptivo utilizados. La prevalencia de la anticoncepción es alta, pero se mantiene la concentración en dos métodos: anteriormente, ligadura y píldora, ahora, píldora y condón. Es necesario incorporar nuevos contraceptivos hormonales en el Sistema Único de Salud (SUS), así como promover el uso de métodos de larga duración como el DIU.


Assuntos
Anticoncepção , Anticoncepcionais , Brasil , Criança , Comportamento Contraceptivo , Feminino , Humanos , Gravidez , Esterilização Reprodutiva
5.
Glob Public Health ; 15(11): 1639-1654, 2020 11.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-32515274

RESUMO

We address the limited understanding around the overlap between violence and HIV in Brazil. Data was from two clinic-based samples of HIV-positive (n = 1534) and HIV-negative women (n = 1589) in São Paulo and Porto Alegre. We conducted latent class analysis and identified violence typologies by type of violence, life course timing, frequency, and perpetrator, stratified by city and HIV-status. Overall, HIV-positive women experienced more lifetime physical and sexual violence than HIV-negative women. Twelve unique violence latent classes were identified. In São Paulo, HIV-positive women were likely to have endured physical violence several times (Conditional Probability [CP]: 0.80) by an intimate partner (CP: 0.85), and sexual violence several times (CP: 0.46) by an intimate partner (CP: 0.62). In Porto Alegre, HIV-positive women endured physical violence several times (CP: 0.80) by an intimate partner (CP: 0.70) during childhood/adolescence (CP: 0.48), and sexual violence several times (CP: 0.54) by an intimate partner (CP: 0.60). Findings inform interventions to educate around gender equity, violence, and the health effects of violence including HIV, integrate HIV and violence services, and improve the provision of bio-medical HIV prevention among HIV-negative women who experience violence.


Assuntos
Infecções por HIV , Violência , Adulto , Brasil/epidemiologia , Feminino , Infecções por HIV/epidemiologia , Humanos , Violência por Parceiro Íntimo/estatística & dados numéricos , Análise de Classes Latentes , Violência/estatística & dados numéricos , Adulto Jovem
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(10): e00096919, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1132827

RESUMO

Resumo: A contracepção é fundamental para que as mulheres possam regular sua fecundidade, exercendo uma das dimensões dos direitos reprodutivos. No entanto, desconhecemos como elas enfrentam esse desafio na maior cidade do Brasil, São Paulo. Para preencher essa lacuna, o inquérito populacional Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo foi realizado junto a uma amostra probabilística de 4 mil mulheres com 15 a 44 anos de idade, residentes nessa cidade, em 2015. Neste artigo, apresenta-se a prevalência da prática contraceptiva, analisam-se os fatores associados ao não uso de contracepção e aos tipos de contraceptivos em uso. A prevalência da anticoncepção foi estimada para mulheres com, pelo menos, uma relação heterossexual nos 12 meses anteriores à entrevista e que não estavam grávidas. Regressão logística foi utilizada para verificar fatores associados ao não uso de contracepção, e o modelo CHAID, para identificar associações aos tipos de contraceptivo em uso. A prevalência da anticoncepção foi 84,8% (IC95%: 83,2-86,3). Os contraceptivos mais prevalentes foram pílula e preservativo masculino. Associaram-se ao não uso de anticoncepção, religião (Pentecostal), número de filhos (menos do que 3), não ter usado contraceptivo na primeira relação sexual, não ter parceiro e não ter tido relação sexual no mês anterior. O número de filhos tidos e a idade da mulher foram os dois primeiros níveis de discriminação dos tipos de contraceptivo utilizados. A prevalência da anticoncepção é alta, mas mantém-se a concentração em dois métodos: anteriormente, laqueadura e pílula, agora, pílula e preservativo masculino. É necessário incorporar novos contraceptivos hormonais no Sistema Único de Saúde (SUS) e promover o uso de métodos de longa duração como o DIU.


Abstract: Contraception is essential for women to be able to regulate their fertility, exercising a key dimension of reproductive rights. However, little is known about how women deal with this challenge in Brazil's largest city, São Paulo. To fill this gap, the population survey Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo was conducted with a probabilistic sample of 4,000 women 15 to 44 years of age living in this city in 2015. This article presents the prevalence of contraceptive practice and analyzes factors associated with lack of contraception use and with types of contraceptives. Prevalence of contraception was estimated for women with at least one heterosexual relation in the 12 months prior to the interview and who were not pregnant. Logistic regression was used to verify factors associated with lack of contraception use, and the CHAID model was used to identify associations with the types of contraceptives used. Prevalence of contraception was 84.8% (95%CI: 83.2-86.3). The most prevalent contraceptives were the pill and condoms. Factors associated with lack of contraceptive use were religion (Pentecostal), number of children (fewer than 3), not having used contraceptives in the first sexual relation, not having a partner, and not having had sex in the previous month. Number of children and woman's age were the first two levels of discrimination of the types of contraceptives used. Prevalence of contraception was high, but maintaining a concentration in two methods: historically, female sterilization and the pill prevailed, nowadays, the pill and condoms do. New hormonal contraceptives should be incorporated by the Brazilian Unified National Health System (SUS), besides promoting the use of long-acting methods such as IUDs.


Resumen: La contracepción es fundamental para que las mujeres puedan regular su fecundidad, ejerciendo una de las dimensiones de sus derechos reproductivos. No obstante, desconocemos cómo enfrentan este desafío en la mayor ciudad de Brasil, São Paulo. Para resolver esta cuestión, se realizó la encuesta poblacional Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo, mediante una muestra probabilística de 4 mil mujeres de 15 a 44 años de edad, residentes en esa ciudad en 2015. En este artículo se presenta la prevalencia de la práctica contraceptiva, se analizan los factores asociados con el no uso de métodos anticonceptivos, así como los tipos de contraceptivos en uso. La prevalencia de la anticoncepción se estimó en mujeres con por lo menos una relación heterosexual, en los 12 meses anteriores a la entrevista, y que no estaban embarazadas. Se utilizó la regresión logística para verificar factores asociados al no uso de contracepción y el modelo CHAID para identificar asociaciones respecto a los tipos de contraceptivo en uso. La prevalencia de la anticoncepción fue 84,8% (IC95%: 83,2-86,3). Los contraceptivos más prevalentes fueron la píldora y el condón. Se asociaron al no uso de anticonceptivos: religión (Pentecostal), número de hijos (menos de 3), no haber usado contraceptivo en la primera relación sexual, no tener pareja y no haber tenido relaciones sexuales durante el mes anterior. El número de hijos y la edad de la mujer fueron los dos primeros niveles de discriminación de los tipos de contraceptivo utilizados. La prevalencia de la anticoncepción es alta, pero se mantiene la concentración en dos métodos: anteriormente, ligadura y píldora, ahora, píldora y condón. Es necesario incorporar nuevos contraceptivos hormonales en el Sistema Único de Salud (SUS), así como promover el uso de métodos de larga duración como el DIU.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Criança , Anticoncepção , Anticoncepcionais , Esterilização Reprodutiva , Brasil , Comportamento Contraceptivo
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(10): 00096919, 2020.
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1370960

RESUMO

A contracepção é fundamental para que as mulheres possam regular sua fecundidade, exercendo uma das dimensões dos direitos reprodutivos. No entanto, desconhecemos como elas enfrentam esse desafio na maior cidade do Brasil, São Paulo. Para preencher essa lacuna, o inquérito populacional Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo foi realizado junto a uma amostra probabilística de 4 mil mulheres com 15 a 44 anos de idade, residentes nessa cidade, em 2015. Neste artigo, apresenta-se a prevalência da prática contraceptiva, analisam-se os fatores associados ao não uso de contracepção e aos tipos de contraceptivos em uso. A prevalência da anticoncepção foi estimada para mulheres com, pelo menos, uma relação heterossexual nos 12 meses anteriores à entrevista e que não estavam grávidas. Regressão logística foi utilizada para verificar fatores associados ao não uso de contracepção, e o modelo CHAID, para identificar associações aos tipos de contraceptivo em uso. A prevalência da anticoncepção foi 84,8% (IC95%: 83,2-86,3). Os contraceptivos mais prevalentes foram pílula e preservativo masculino. Associaram- -se ao não uso de anticoncepção, religião (Pentecostal), número de filhos (menos do que 3), não ter usado contraceptivo na primeira relação sexual, não ter parceiro e não ter tido relação sexual no mês anterior. O número de filhos tidos e a idade da mulher foram os dois primeiros níveis de discriminação dos tipos de contraceptivo utilizados. A prevalência da anticoncepção é alta, mas mantém-se a concentração em dois métodos: anteriormente, laqueadura e pílula, agora, pílula e preservativo masculino. É necessário incorporar novos contraceptivos hormonais no Sistema Único de Saúde (SUS) e promover o uso de métodos de longa duração como o DIU.


Assuntos
Demografia , Anticoncepção , Direitos Sexuais e Reprodutivos
9.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(4): 837-849, Sept.-Dec. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1057125

RESUMO

Abstract Objectives: we investigated the lifetime prevalence of abortion and life contexts and reasons reported for first abortion among women living (WLHA) and not living with HIV/AIDS(WNLHA). Methods: representative samples of 975 users of public health care reference network for HIV/AIDS and of 1,003 users of the primary care public services in São Paulo municipality were selected by cluster-stratified sampling and answered an electronic socio-behavioral questionnaire. Results: the prevalence of abortion was 11.9% (CI95%9.8-13.9) among WLHA and 3.0% (CI95%2.4-5.7) for WNLHA.Most abortions (128) among WLHA occurred before diagnosis and 28 after diagnosis or during pregnancy when diagnosis was given. The majority of women did not use any contraception at the time of the first abortion. The use of misoprostol was the most reported method. Having HIV was very important in deciding to abort for half of the WLHA. Absence of marital life and the lack of desire to have children were the most reported reasons by both groups. Conclusions: the similarity in contexts and reasons to abort among WLHA and WNLHA suggests that they share experiences molded by gender and social inequalities that affect their ability to access sexual and reproductive health resources and services.


Resumo Objetivos: investigou-se a prevalência de aborto provocado alguma vez na vida e os contextos de vida e motivos referidos para realização do primeiro aborto entre mulheres vivendo (MVHA) e não vivendo com HIV/AIDS (MNVHA). Métodos: amostras representativas de 975 usuárias da rede especializada em HIV/AIDS e de 1.003 usuárias da rede de atenção básica no município de São Paulo foram selecionadas por amostragem estratificada por conglomerados e responderam um questionário eletrônico sócio-comportamental. Resultados: a prevalência de aborto provocado foi de 11,9% (IC95%9,8-13,9) entre MVHA e de 3,0% (IC95%2,4-5,7) para MNVHA. A maioria dos abortos (128) entre MVHA ocorreu antes do diagnóstico e 28 após o diagnóstico ou na gravidez que este foi dado. A maioria das mulheres não fazia contracepção à época do primeiro aborto. O uso de miso-prostol foi o método mais referido. Ter HIV foi muito importante na decisão de abortar para metade das MVHA. Ausência de vida conjugal e o não desejo de ter filhos foram os motivos mais referidos por ambos os grupos. Conclusões: a semelhança nos contextos e motivos para a realização de aborto entre MVHA e MNVHA sugere que elas compartilham experiências moldadas por desigualdades sociais e de gênero que afetam suas possibilidades de acesso a recursos e serviços de saúde sexual e reprodutiva.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Aborto Induzido/estatística & dados numéricos , Atenção Primária à Saúde , Comportamento Sexual , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Abortivos , Comportamento de Escolha , Prevalência , Estudos Transversais , Misoprostol/administração & dosagem , Aborto Induzido/métodos , Comportamento Contraceptivo
12.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (30): 224-241, set.-dez. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-986124

RESUMO

Resumo O artigo discute as especificidades do processo de iniciação sexual (IS) das jovens vivendo com HIV infectadas por transmissão vertical (TV) a partir de um estudo transversal, com amostragem probabilística, conduzido no município de São Paulo entre 2013 e 2014. Foram comparadas as médias da idade da primeira relação sexual das jovens de 18 a 24 anos, segmentadas entre infectadas por TV, infectadas por outras vias e aquelas que não vivem com HIV/Aids. Observou-se associação entre o adiamento da primeira relação sexual e a infecção por TV, ter filiação religiosa, ter ao menos ensino médio completo, não ter feito uso de drogas na vida e ter tido a primeira relação com parceiro mais novo ou até dois anos mais velho. A infecção pelo HIV confere complexidade aos processos de socialização para a sexualidade e, consequentemente, de transição para a vida adulta. Os resultados indicam que diferentes vias de infecção pelo HIV aparecem associadas a modos peculiares de viver a sexualidade.


Abstract The article discusses the specificities of the sexual initiation (SI) of young women living with HIV infected by vertical transmission (VT). The empirical data comes from a transversal study, with probabilistic sampling, carried out in the city of São Paulo from 2013 to 2014. The age average of the first sexual intercourse of the 18-24-year-old women was compared among the three groups: those infected by VT, those infected by other means and those who have not been infected by HIV/Aids. The postponement of the first sexual intercourse is associated with having a religious practice, a secondary school, not having ever used drugs and having the first sexual intercourse with younger or up to two years older partners. HIV infection confers complexity to the processes of socialization for sexuality and, consequently, transition into adult life. The results indicate that different routes of HIV infection are associated with peculiar ways of experiencing sexuality.


Resumen El artículo discute las especificidades del proceso de iniciación sexual (IS) de las jóvenes viviendo con HIV infectadas por transmisión vertical (TV) a partir de un estudio transversal, con muestreo probabilístico, conducido en el municipio de São Paulo entre 2013 y 2014. Se compararon las medias de la edad de la primera relación sexual de las jóvenes de 18 a 24 años, segmentadas entre infectadas por TV, infectadas por otras vías y aquellas que no viven con HIV/SIDA. Se observó asociación entre el aplazamiento de la primera relación sexual y la infección por TV, tener filiación religiosa, tener al menos la enseñanza media completa, no haber hecho uso de drogas en la vida y haber tenido la primera relación con pareja más joven o hasta dos años más viejo. La infección por el HIV confiere complejidad a los procesos de socialización para la sexualidad y, consecuentemente, de transición a la vida adulta. Los resultados indican que diferentes vías de infección por el HIV aparecen asociadas a modos peculiares de vivir la sexualidad.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adolescente , HIV , Coito , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Saúde Sexual , Atenção Primária à Saúde , Mulheres , Brasil , Pesquisa Qualitativa
13.
Arch Sex Behav ; 47(7): 1983-1993, 2018 10.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-29468346

RESUMO

The advances on HIV/AIDS diagnosis and treatment have enabled people living with HIV/AIDS (PLHA) better quality of life. However, the persistence of HIV-related stigma and discrimination, and the risks triggered by HIV disclosure, may be a barrier to the sexual exercise of PLHA. We investigated the prevalence of sexual inactivity and the reasons given for it among a representative sample of women of reproductive age living with HIV/AIDS (WLWHA) in the municipality of São Paulo, Brazil. We surveyed 918 WLWHA with probability proportional to average number of visits in each of the 18 referral HIV/AIDS services. Sexual inactivity was defined as not having had vaginal sexual intercourse in the year prior to research. Statistical modeling of the factors associated with sexual inactivity was carried out by way of bivariate and multivariate analysis. In all, 22.2% (n = 200) of the women did not have sexual relations in the year prior to the interview. The majority reported a reduction in desire (64.5%) and sexual activity (68%). Among the women not in a relationship, the predictors of sexual inactivity were: being older (35-49) (ORa = 2.25); not being Catholic (ORa = 2.91); having kept the diagnosis secret from their partner (ORa = 2.45); having had up to five sexual partners throughout life (ORa = 3.81). The diagnosis of HIV seems to have more of an effect on the desire for and frequency of sexual activity than on its interruption. Sexual inactivity was influenced by the stigma of HIV/AIDS, by age, and by moral-religious values.


Assuntos
Infecções por HIV/psicologia , Comportamento Sexual/psicologia , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida , Adulto , Brasil/epidemiologia , Feminino , HIV , Infecções por HIV/epidemiologia , Humanos , Análise Multivariada , Prevalência , Qualidade de Vida , Religião e Psicologia , Reprodução , Parceiros Sexuais/psicologia , Estigma Social , Inquéritos e Questionários
14.
Cult Health Sex ; 20(9): 1006-1022, 2018 09.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-29231077

RESUMO

Syndemic Zika virus, HIV and unintended pregnancy call for an urgent understanding of dual method (condoms with another modern non-barrier contraceptive) and consistent condom use. Multinomial and logistic regression analysis using data from the Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS), a nationally representative household survey of reproductive-aged women in Brazil, identified the socio-demographic, fertility and relationship context correlates of exclusive non-barrier contraception, dual method use and condom use consistency. Among women in marital and civil unions, half reported dual protection (30% condoms, 20% dual methods). In adjusted models, condom use was associated with older age and living in the northern region of Brazil or in urban areas, whereas dual method use (versus condom use) was associated with younger age, living in the southern region of Brazil, living in non-urban areas and relationship age homogamy. Among condom users, consistent condom use was associated with reporting Afro-religion or other religion, not wanting (more) children and using condoms only (versus dual methods). Findings highlight that integrated STI prevention and family planning services should target young married/in union women, couples not wanting (more) children and heterogamous relationships to increase dual method use and consistent condom use.


Assuntos
Preservativos/estatística & dados numéricos , Comportamento Contraceptivo , Infecções por HIV/prevenção & controle , Casamento , Gravidez não Planejada , Infecção por Zika virus/prevenção & controle , Adolescente , Adulto , Brasil/epidemiologia , Coito Interrompido , Anticoncepcionais Femininos , Dispositivos Anticoncepcionais Femininos , Anticoncepcionais Orais , Implantes de Medicamento , Feminino , Infecções por HIV/epidemiologia , Humanos , Dispositivos Intrauterinos , Modelos Logísticos , Pessoa de Meia-Idade , Métodos Naturais de Planejamento Familiar , Gravidez , Infecções Sexualmente Transmissíveis/epidemiologia , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Inquéritos e Questionários , Sindemia , Adulto Jovem , Infecção por Zika virus/epidemiologia
15.
Cad Saude Publica ; 33(12): e00057916, 2017 12 18.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-29267678

RESUMO

This quantitative study in the city of São Paulo, Brazil, compared contexts of social vulnerability and sexual and reproductive behavior in a sample of 975 women living with HIV/AIDS (WLHIV) and 1,003 women not living with HIV, the latter recruited among users of the primary healthcare system. WLHIV experienced situations of greater vulnerability that potentially increased their risk of HIV infection and unplanned pregnancy and abortion. Compared to women users of the primary healthcare system, WLHIV reported higher rates of drug use, sex for money, exposure to intimate partner violence, difficulties in access to services for prevention and early diagnosis, unplanned pregnancies, induced abortion, and teenage pregnancy. A considerable number of the women users of the primary healthcare system shared these same experiences, but at lower rates. The identification of contexts of vulnerability and the integration of HIV testing services with sexual and reproductive health services should constitute lines of care for these women, both in specialized and primary care services.


Estudo quantitativo foi conduzido no Município de São Paulo, Brasil, comparando contextos de vulnerabilidade social e o comportamento sexual e reprodutivo de uma amostra de 975 mulheres vivendo com HIV/aids (MVHA) e de 1.003 mulheres usuárias da rede de atenção básica à saúde. As MVHA são marcadas por situações de maior vulnerabilidade que, potencialmente, aumentaram o seu risco para a infecção pelo HIV e para eventos no campo reprodutivo. Comparando com mulheres usuárias da rede de atenção básica à saúde, as MVHA relataram em maiores proporções: uso de drogas, sexo em troca de dinheiro, exposição a parceiros íntimos violentos, dificuldades no acesso a serviços de prevenção e diagnóstico precoce, ocorrência de gestações não planejadas, aborto provocado e gravidez na adolescência. Parcela considerável das mulheres usuárias da rede de atenção básica à saúde compartilha as mesmas experiências, porém em menor magnitude. A identificação de contextos de vulnerabilidade e a integração de serviços de testagem anti-HIV e de saúde sexual e reprodutiva devem compor as linhas de cuidado às mulheres, tanto nos serviços especializados quanto nos de atenção básica.


El estudio cuantitativo se realizó en el Municipio de São Paulo, Brasil, comparando contextos de vulnerabilidad social y el comportamiento sexual y reproductivo de una muestra de 975 mujeres, viviendo con VIH/SIDA (MVHA) y de 1.003 mujeres usuarias de la red de atención básica a la salud. Las MVHA se marcan por situaciones de mayor vulnerabilidad que, potencialmente, aumentaron su riesgo para la infección por el VIH y para eventos en el campo reproductivo. Comparando con mujeres usuarias de la red de atención básica a la salud, las MVHA informaron en mayor proporción de: consumo de drogas, sexo a cambio de dinero, exposición a parejas sentimentales violentas, dificultades en el acceso a servicios de prevención y diagnóstico precoz, ocurrencia de gestaciones no planeadas, aborto provocado y embarazo en la adolescencia. Una proporción considerable de las mujeres usuarias de la red de atención básica a la salud comparte las mismas experiencias, aunque en menor magnitud. La identificación de contextos de vulnerabilidad y la integración de servicios de test anti-VIH y de salud sexual y reproductiva deben formar parte de las líneas de cuidado a las mujeres, tanto en los servicios especializados, como en los de atención básica.


Assuntos
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/fisiopatologia , Saúde Reprodutiva/estatística & dados numéricos , Saúde Sexual/estatística & dados numéricos , Saúde da Mulher/estatística & dados numéricos , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/prevenção & controle , Adolescente , Adulto , Fatores Etários , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Estudos Transversais , Diagnóstico Precoce , Feminino , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores de Risco , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Populações Vulneráveis , Adulto Jovem
16.
Cien Saude Colet ; 22(1): 87-96, 2017 Jan.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-28076532

RESUMO

This article analyzes the trajectories of 85 women living with HIV/AIDS in six Brazilian cities: Belém, São Paulo, Ribeirão Preto, Goiânia, Recife and Pelotas, to understand some specific aspects of their experiences before and after diagnosis. It is based on in-depth interviews conducted in 2009 addressing women diagnosed with HIV between 1 and 20 years previously. The results show a profile characterized by limited access to school, health services and labor and a marked presence of violence. The reasons for applying HIV tests vary over time and there is an increase in prenatal testing, although no modifications in the context of the infection are apparent. For some women, the diagnosis determines changes in lifestyle. However, for the majority, social and labor experiences and the decisions about love, sexuality and reproduction seem to respond to their immediate demands and opportunities. The management of the diagnosis and the support received influence living with HIV/AIDS. These results show the need for actions for prevention and testing not restricted to pregnant women, even in the context of a concentrated epidemic. Studies adopting a biographical perspective can contribute to prevent or improve living with HIV/AIDS appropriate to the different moments of the womens' trajectories.


Assuntos
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/diagnóstico , Infecções por HIV/diagnóstico , Acesso aos Serviços de Saúde , Violência/estatística & dados numéricos , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/psicologia , Adolescente , Adulto , Brasil/epidemiologia , Feminino , Infecções por HIV/epidemiologia , Infecções por HIV/psicologia , Humanos , Entrevistas como Assunto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem
17.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(1): 87-96, jan. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-839919

RESUMO

Resumo Este artigo analisa as trajetórias de 85 mulheres vivendo com HIV/aids em seis cidades brasileiras, Belém, São Paulo, Ribeirão Preto, Goiânia, Recife e Pelotas, visando apreender suas experiências de vida antes e depois da infecção. Utiliza como material empírico entrevistas em profundidade realizadas em 2009 com mulheres com tempo de diagnóstico entre 1 e 20 anos. Os resultados mostram um perfil de limitado acesso à escola, serviços de saúde e mercado de trabalho, e forte presença de violência. O motivo de realização do diagnóstico varia ao longo do tempo, com aumento da testagem no pré-natal; entretanto, os contextos de infecção parecem não se alterar. O diagnóstico determina mudanças na vida de algumas mulheres, mas a sua inserção social, laboral e as decisões relativas à vida amorosa, sexual e reprodutiva parecem responder às suas demandas imediatas. O modo de lidar com o diagnóstico e os apoios recebidos influenciam o convívio com o HIV. Estes resultados mostram a necessidade de ações de prevenção e diagnóstico não restritas a gestantes, mesmo num contexto de epidemia concentrada. Estudos que adotem uma perspectiva biográfica podem contribuir para ações de prevenção ou construção da vida com o HIV/aids adequadas aos diferentes momentos das trajetórias das mulheres.


Abstract This article analyzes the trajectories of 85 women living with HIV/AIDS in six Brazilian cities: Belém, São Paulo, Ribeirão Preto, Goiânia, Recife and Pelotas, to understand some specific aspects of their experiences before and after diagnosis. It is based on in-depth interviews conducted in 2009 addressing women diagnosed with HIV between 1 and 20 years previously. The results show a profile characterized by limited access to school, health services and labor and a marked presence of violence. The reasons for applying HIV tests vary over time and there is an increase in prenatal testing, although no modifications in the context of the infection are apparent. For some women, the diagnosis determines changes in lifestyle. However, for the majority, social and labor experiences and the decisions about love, sexuality and reproduction seem to respond to their immediate demands and opportunities. The management of the diagnosis and the support received influence living with HIV/AIDS. These results show the need for actions for prevention and testing not restricted to pregnant women, even in the context of a concentrated epidemic. Studies adopting a biographical perspective can contribute to prevent or improve living with HIV/AIDS appropriate to the different moments of the womens' trajectories.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Violência/estatística & dados numéricos , Infecções por HIV/diagnóstico , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/diagnóstico , Acesso aos Serviços de Saúde , Brasil/epidemiologia , Infecções por HIV/psicologia , Infecções por HIV/epidemiologia , Entrevistas como Assunto , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/psicologia , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia
18.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(12): e00057916, 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-889654

RESUMO

Resumo: Estudo quantitativo foi conduzido no Município de São Paulo, Brasil, comparando contextos de vulnerabilidade social e o comportamento sexual e reprodutivo de uma amostra de 975 mulheres vivendo com HIV/aids (MVHA) e de 1.003 mulheres usuárias da rede de atenção básica à saúde. As MVHA são marcadas por situações de maior vulnerabilidade que, potencialmente, aumentaram o seu risco para a infecção pelo HIV e para eventos no campo reprodutivo. Comparando com mulheres usuárias da rede de atenção básica à saúde, as MVHA relataram em maiores proporções: uso de drogas, sexo em troca de dinheiro, exposição a parceiros íntimos violentos, dificuldades no acesso a serviços de prevenção e diagnóstico precoce, ocorrência de gestações não planejadas, aborto provocado e gravidez na adolescência. Parcela considerável das mulheres usuárias da rede de atenção básica à saúde compartilha as mesmas experiências, porém em menor magnitude. A identificação de contextos de vulnerabilidade e a integração de serviços de testagem anti-HIV e de saúde sexual e reprodutiva devem compor as linhas de cuidado às mulheres, tanto nos serviços especializados quanto nos de atenção básica.


Resumen: El estudio cuantitativo se realizó en el Municipio de São Paulo, Brasil, comparando contextos de vulnerabilidad social y el comportamiento sexual y reproductivo de una muestra de 975 mujeres, viviendo con VIH/SIDA (MVHA) y de 1.003 mujeres usuarias de la red de atención básica a la salud. Las MVHA se marcan por situaciones de mayor vulnerabilidad que, potencialmente, aumentaron su riesgo para la infección por el VIH y para eventos en el campo reproductivo. Comparando con mujeres usuarias de la red de atención básica a la salud, las MVHA informaron en mayor proporción de: consumo de drogas, sexo a cambio de dinero, exposición a parejas sentimentales violentas, dificultades en el acceso a servicios de prevención y diagnóstico precoz, ocurrencia de gestaciones no planeadas, aborto provocado y embarazo en la adolescencia. Una proporción considerable de las mujeres usuarias de la red de atención básica a la salud comparte las mismas experiencias, aunque en menor magnitud. La identificación de contextos de vulnerabilidad y la integración de servicios de test anti-VIH y de salud sexual y reproductiva deben formar parte de las líneas de cuidado a las mujeres, tanto en los servicios especializados, como en los de atención básica.


Abstract: This quantitative study in the city of São Paulo, Brazil, compared contexts of social vulnerability and sexual and reproductive behavior in a sample of 975 women living with HIV/AIDS (WLHIV) and 1,003 women not living with HIV, the latter recruited among users of the primary healthcare system. WLHIV experienced situations of greater vulnerability that potentially increased their risk of HIV infection and unplanned pregnancy and abortion. Compared to women users of the primary healthcare system, WLHIV reported higher rates of drug use, sex for money, exposure to intimate partner violence, difficulties in access to services for prevention and early diagnosis, unplanned pregnancies, induced abortion, and teenage pregnancy. A considerable number of the women users of the primary healthcare system shared these same experiences, but at lower rates. The identification of contexts of vulnerability and the integration of HIV testing services with sexual and reproductive health services should constitute lines of care for these women, both in specialized and primary care services.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Saúde da Mulher/estatística & dados numéricos , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/fisiopatologia , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Saúde Reprodutiva/estatística & dados numéricos , Saúde Sexual/estatística & dados numéricos , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Fatores Etários , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/prevenção & controle , Populações Vulneráveis , Diagnóstico Precoce , Pessoa de Meia-Idade
19.
PLoS One ; 11(11): e0164887, 2016.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-27812146

RESUMO

BACKGROUND: In many countries, young women of reproductive age have been especially affected by the HIV epidemic, which have fostered research to better understand how HIV infection influences and shapes women´s fertility and reproductive and sexual decisions. In Brazil, few studies have focused on the impact of the HIV epidemic on contraceptive choices among women living with HIV (WLHIV). OBJECTIVE: This study evaluates the impact HIV infection may have in the access to female sterilization in Brazil, using a time-to-event analysis. METHODS: A cross-sectional quantitative study (GENIH study) was conducted between February 2013 and April 2014 in the city of São Paulo, comparing two probabilistic samples of 975 WLHIV and 1,003 women not living with HIV (WNLHIV) aged 18 to 49. Sexual and reproductive data was collected retrospectively in order to reconstruct women's reproductive trajectories. Given the objectives of this study, the analysis was restricted to women with parity one or more and, in case of WLHIV, to those sterilized after HIV diagnosis and not infected through vertical transmission. The final sample analysis included 683 WNLHIV and 690 WLHIV. A series of multivariable-adjusted Cox models estimated the probability of being sterilized after HIV diagnosis, compared with WNLHIV. Models were adjusted for schooling, race/color, and stratified by parity at last delivery (1-2, 3+). Hazard ratios were calculated for female sterilization, and separately for interval and postpartum procedures (performed in conjunction with caesarean section or immediately after vaginal delivery). Additionally, information regarding unmet demand for female sterilization was also explored. FINDINGS: No statistical difference in the overall risk of sterilization between WLHIV and WNLHIV in the two parity-related groups is observed: HR = 0.88 (0.54-1.43) and 0.94 (0.69-1.29), respectively, among women with 1-2 children and those with three and more. However, significant differences regarding the impact of HIV infection at sterilization are observed depending on the timing and the type of sterilization procedure. The probability of obtaining an interval sterilization is significantly lower for WLHIV compared to those not living with HIV. The reverse occurs regarding postpartum sterilization. Although sterilization is mainly performed in conjunction with caesarean section in Brazil, it is evident that caesarean sections are not the sole factor increasing the risk of sterilization among WLHIV. CONCLUSION: The results indicate barriers in the access to services offering interval sterilization for WLHIV and certain facilitation in obtaining the procedure in conjunction with caesarean section. Health policy makers at local and national levels should promote institutional changes in order to facilitate access to interval sterilization and to confront the sensitive discussion of WLHIV's eligibility for postpartum sterilization. It is also urgent to increase access to a wider range of contraceptive methods for WLHIV and promote dual method protection strategies. Moreover, since condom use may decrease in the future in the context of the preventive effect of antiretroviral therapy, promoting dual methods will expand the choices regarding the reproductive rights of women living with HIV.


Assuntos
Infecções por HIV/cirurgia , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Esterilização Reprodutiva/estatística & dados numéricos , Adolescente , Adulto , Brasil , Estudos Transversais , Demografia , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Período Pós-Parto , Adulto Jovem
20.
J Fam Plann Reprod Health Care ; 42(4): 271-279, 2016 Oct.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-26880759

RESUMO

BACKGROUND: Syndemic HIV and unintended pregnancy is prevalent in Brazil, where 79% of female HIV cases occur in women of reproductive age and 55% of all pregnancies are unintended. Although increasing condom use to prevent HIV may decrease non-barrier contraception and increase unintended pregnancy, few studies focus on dual protection or dual methods (condoms with another modern contraceptive). AIM: To describe the correlates of dual method use and consistent condom use in women of reproductive age in Brazil. METHOD: Data are from the 2006 Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Mulher e da Criança, a decennial nationally representative household survey of women of reproductive age in Brazil. Multivariate logistic regression models identify the socio-demographic, sexual debut, fertility and relationship factors associated with dual method use and consistent condom use. RESULTS: Two-thirds of contracepting women in Brazil used dual protection (40% exclusive condoms, 27% dual methods). Consistent condom use in the past year occurred among 61% of exclusive condom users and 27% of dual method users. Dual methods (vs exclusive condoms) was associated with some high school education [relative risk ratio (RRR)=1.69, p<0.05], living in the Southern region (RRR=1.59, p<0.01), and number of children (RRR=1.22, p<0.01), net of other factors. Consistent condom use was associated with condom use at sexual debut [adjusted odds ratio (AOR)=1.84, p<0.001], wants no (more) children (AOR=1.86, p<0.001), single/separated relationship status (AOR=2.77/2.45, p<0.001) and using exclusive condoms (vs dual methods: AOR=0.19, p<0.001). CONCLUSIONS: Findings highlight that targeting and delivering integrated HIV and family planning services should focus on completed/large families. single/separated individuals, and promoting dual protection at sexual debut.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...